domingo, 15 de dezembro de 2013

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UFMG

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Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG localiza-se onde, antes, funcionava a Fazenda Boa Vista, propriedade da família Guimarães. Desapropriada, no início do século XX, pela Comissão Construtora de Belo Horizonte, a nova capital de Minas Gerais, a fazenda foi adquirida pelo Governo do Estado e recebeu o nome de Horto Florestal. 

Mais tarde, em 1912, com o objetivo de impulsionar suas atividades agroindustriais, o Estado de Minas Gerais transformou o Horto Florestal em uma Estação Experimental de Agricultura. Pouco tempo depois de sua criação, a Estação Experimental já distribuía centenas de mudas aos agricultores mineiros, além de sediar vários cursos a respeito da “Campanha do Reflorestamento”, projeto da Secretaria de Agricultura do Estado.


Em 1953, visando a ampliar, ainda mais, os trabalhos de pesquisas agronômicas da Estação, o então Governador do Estado, Milton Campos, criou, no local, o Instituto Agronômico. Nessa época, um prédio de 530 m2 foi construído para abrigar novos laboratórios de Citologia, Fisiologia, Plantas Ornamentais, Silvicultura e Botânica. 

Hoje, o mesmo prédio abriga a Secretaria Administrativa e a Biblioteca do MHNJB/UFMG. Além dessa edificação, outras seis foram construídas no local e utilizadas, então, como residência pelos técnicos do Instituto e suas famílias. Atualmente, essas casas sediam os setores de pesquisa do Museu.

Ao longo das décadas de 1950 e de 1960, o Instituto Agronômico alcançou reconhecimento internacional e contribuiu muito para o desenvolvimento de pesquisas agronômicas e de práticas de agricultura em todo o estado de Minas Gerais. Apesar de todos os benefícios que implicou para a população, a manutenção do Instituto tornou-se onerosa para o Estado. 

Assim, no final dos anos 1960, suas pesquisas foram interrompidas e sua área dividida e doada a entidades sem ligação com a agricultura. Uma das fatias desse terreno foi transferida para a UFMG, que nela, posteriormente, instalou seu Museu de História Natural.

ORIGEM
A origem do Museu de História Natural remete à extinta Sociedade Mineira de Naturalistas. Fundada na Faculdade de Filosofia da UFMG, em 19 de outubro de 1956. A Sociedade objetivava estimular atividades ligadas às pesquisas científicas e criar um Museu de História Natural em Belo Horizonte.
Apesar dos esforços de cientistas e estudantes do curso de História Natural para criação do Museu na época, foi só no fim da década de 1960 que a idéia conseguiu tornar-se real. Em 28 de fevereiro de 1968, pelo Decreto no 62317, do Presidente Arthur da Costa e Silva, determinou-se uma reformulação da estrutura das universidades brasileiras. 

O ato, conhecido como Reforma Universitária, implicou muitas mudanças e instituiu, entre várias medidas, a criação de um Museu de História Natural vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e ao Instituto de Geociências (IGC) da UFMG.

O Instituto Agronômico, então, com suas pesquisas paralisadas e sua área verde cada vez mais devastada, foi o local escolhido para sediar o Museu. Após a necessária negociação com o Estado e com base em um levantamento de toda a área, o Museu foi instalado em parte do terreno do Instituto. 

Uma área de 439.000 m2 foi, então, cedida à UFMG mediante um Convênio de Comodato, assinado, em 12 de agosto de 1969, entre o Estado de Minas Gerais e a Universidade. Segundo o Convênio, a UFMG tinha direito ao uso da área por cinco anos, com direito à renovação desse prazo. 

No mesmo documento, ficou acordado que a Universidade forneceria verbas e pessoal técnico para a instalação do Museu. O apoio financeiro foi dado, nesse caso, pelo Conselho de Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFMG. Finalmente, Belo Horizonte ganhava um centro de pesquisa e preservação de História Natural.

Em 1973, outro Convênio de Comodato firmado entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a UFMG anexou ao Museu mais 150.000 m2 de mata nativa, contígua à área do Museu de História Natural, para a criação de um Jardim Botânico. A área total do Museu, incluindo a do Jardim Botânico, foi doada à UFMG em 1979.

Em 1994, o Museu deixou de ser subordinado ao ICB e ao IGC para se tornar Órgão Suplementar ligado diretamente à Reitoria da UFMG. A aprovação de um Regimento Interno, um verdadeiro marco em sua história, facilitou os processos administrativos, bem como possibilitou um maior crescimento financeiro do atual Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (MHNJB/UFMG).

Os jardins botânicos, em geral, são espaços vivos de cultura e lazer, abertos ao público, e diferenciam-se dos parques por abrigarem uma coleção de plantas ordenada e devidamente classificada e registrada, o que aumenta seu potencial educativo.

Situado em uma área de 600 000 m2, o Jardim Botânico do Museu de História Natural da UFMG é um importante espaço de preservação da biodiversidade, uma vez que abriga inúmeras espécies da fauna e flora brasileiras. 

Aberto à visitação pública, ele oferece diversas opções de lazer, cultura e aprendizado pelo contato direto com a natureza e com todos os benefícios por ela gerados. Além disso, é responsável não só pelo levantamento e preservação das espécies botânicas locais mas também pela venda orientada de mudas.

HISTÓRICO
O Jardim Botânico foi criado simultaneamente ao Museu de História Natural da UFMG. A intenção era aproveitar a vegetação do antigo Instituto Agronômico e preservar a mata a através da criação de um ambiente de lazer e saber ecológico aberto ao público e à pesquisa.

A área verde do Instituto Agronômico compunha-se de duas reservas – uma natural e uma artificial. A primeira era constituída de inúmeros exemplares vegetais – entre outros, jacarandás e copaíbas – da antiga Fazenda Boa Vista. Já a reserva artificial vinha sendo cultivada, desde a década de 1950, por um grupo liderado por Camilo de Assis Fonseca Filho, engenheiro agrônomo. 

Assim, mais de 50 mil árvores nativas e exóticas foram plantadas na antiga área de pastagem dessa Fazenda. Com o passar dos anos, as duas reservas misturaram-se e, hoje, é quase impossível distinguir as espécies cultivadas das que cresceram, naturalmente, no local.


FONTE:http://www.mhnjb.ufmg.br/historico.html

FONTES DAS IMAGENS NA ORDEM EM QUE APARECEM NO POST
FOTOS 1 A 8 : http://www.mhnjb.ufmg.br/

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