terça-feira, 5 de março de 2013

VITÓRIA RÉGIA

Victoria-Amazonica
http://www.plantasonya.com.br/category/plantas-aquaticas

http://aimagemdiztudo.blogspot.com.br/2012/06/vitoria-regia-planta-aquatica-tipica-da.html
http://aimagemdiztudo.blogspot.com.br/2012/06/vitoria-regia-planta-aquatica-tipica-da.html


Vitória Régia, vista por baixo.
http://historiacomgosto.blogspot.com.br/2012/11/manaus-portal-da-amazonia.html


vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica)   é uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Originária da região amazonense é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae

Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.  Na Região Norte, as garças, os maguaris e várias outras aves, passeiam tranquilas sobre os seus largos mantos verdes.

Por se tratar de uma planta ornamental exuberante, os europeus chamaram-na de rosa lacustre. E quando um pesquisador inglês levou as suas sementes para plantar, nos jardins do palácio real, os próprios ingleses denominaram-na Vitória, em homenagem à sua querida rainha. 

Outros nomes: irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água.  

O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira e denominado como Oxibata.


Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) pode ser branca, lilas, roxa, rosa e até amarela , e expelem uma divina fragrância noturna adocicada como a do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. 

No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros. Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios) em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.

Nos meses de janeiro e fevereiro brotam as flores da vitória-régia. Elas são brancas ou rosadas, possuem várias camadas de pétalas, e abrem somente durante a noite, exalando um perfume maravilhoso. Algumas flores atingem trinta centímetros de diâmetro e, no meio delas, observa-se um botão circular onde se localizam as sementes.

As enchentes e inundações do rio Amazonas beneficiam muito a vitória-régia. À medida que as águas vão subindo, crescem também os seus pecíolos [hastes]. Por vezes, eles ficam longuíssimos, medindo até cinco metros de comprimento. Caso o nível das águas permaneça alto, a vitória-régia viverá cerca de dois anos; mas, se as águas baixarem, ela, aos poucos, irá sucumbindo. 

Além de conter beleza e perfume, a vitória-régia possui uma raiz - um tubérculo parecido com o inhame - que é consumida pelos nativos em sua alimentação. Eles chamam-na “forno-d’água”, por sua semelhança com um tacho de torrar farinha. Por sua vez, os indígenas extraem o sumo dessas raízes (uma tintura preta) e usam-no para pintar os seus cabelos. 

É interessante registrar que as cápsulas da vitória-régia, repletas de sementes, vão se depositar no fundo das águas, a cada mês de agosto. A partir daí, na medida em que recebem a ação dos raios solares, elas se enterram no lodo cada vez mais e endurecem. Tais sementes representam uma fonte de alimento para os índios. E as aves da região também as apreciam. Estas últimas, por fim, voando em bandos, espalham as sementes da vitória-régia por todos os lugares onde passam. Dessa maneira, elas perpetuam a existência da rosa lacustre: a mais linda deusa vegetal e estrela das águas. 



                                   LENDA DA VITÓRIA RÉGIA

Vitória Régia Lenda


A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.

Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que quando a Lua levava uma moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto a jovem não se importava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou obsessão no momento em que Naiá não queria mais comer nem beber nada, só admirar a Lua.

Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua. Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu e morreu afogada.

Comovido pela situação, o deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estrela diferente de todas as outras: uma estrela das águas – Vitória-régia. Por esse motivo, as flores perfumadas e brancas dessa planta só abrem no período da noite.




FONTES:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria-r%C3%A9gia

http://www.jardineiro.net/plantas/vitoria-regia-victoria-amazonica.html


 VAINSENCHER, Semira Adler. Vitória-Régia. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.


 http://www.brasilescola.com/folclore/vitoria-regia.htmhttp://www.zun.com.br/vitoria-regia-lenda-resumo/

Nenhum comentário:

Postar um comentário